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segunda-feira, 28 de julho de 2014

“O modelo dos modelos” Italo Calvino


“O modelo dos modelos”  Italo Calvino

No texto de Ítalo Calvino ele relata a história de Palomar um homem que buscava construir em sua mente modelos perfeitos, podemos comparar quando os professores de sala procura a atividade perfeita para o aluno perfeito.
Todos somos seres singulares que temos mais facilidades em determinadas área, portanto não podemos ser colocados no modelo ideal, pois este não existe.
Pensando nos modelos e nas possibilidades devemos repensar as práticas pedagógicas desenvolvidas afim de atender a contendo o aluno público alvo da educação especial.
A pessoa com deficiência tem possibilidades e dificuldades assim como os ditos normais, podemos contribuir ao processo de aprendizagem quando introduzimos atividades adequadas as necessidades do aluno e seja possível do mesmo realiza-la, porém que proporcione um desafio de aprendizagem.
Segundo a Política Nacional de Educação pessoa público alvo da Educação Especial são: a pessoa com deficiência física, mental, Deficiente Auditivo, Surdo, Cego, Baixa Visão, Altas Habilidades e  TGD (TEA-Autismo), Deficiente é: “aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade.”
Os aluno têm no AEE o amparo e o apoio as necessidades particulares, visto que, o estudo de caso e a proposta do AEE ao aluno deve ser elaborado afim de minimizar as barreiras impostas pela deficiência ou as dificuldades individuais dos sujeitos envolvidos.
Cabe ao professor do AEE apagar da mente os modelos aprendidos durante inúmeros cursos ou pensamentos construídos ao longo do tempo, de que todos os alunos aprendem de igual forma, e que as estratégias são as mesmas para todos, assim sendo o profissional do AEE é capaz de desenvolver novos caminhos e novas estratégia afim de favorecer a aprendizagem do aluno.

Referencia
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional

de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2007.

sábado, 14 de junho de 2014

Cartões de Comunicação de Atividades

Esta atividade poderá ser trabalhada com o aluno que apresentam TEA, nos anos iniciais de escolarização, porém, é bastante relativo ao quadro apresentado pelo aluno e seu desenvolvimento, desta forma é preciso adequar a cada realidade.
Nesta atividade propõem-se que o aluno do 3º ano faça o pareamento de figuras a ser realizada em sala de aula, a atividade estará sempre sendo antecipada no cartão de comunicação de antes e depois, que é destinado a autista com comprometimento severo, que não tem condições de absorver as informações contidas em um quadro de rotina mais completo.
A pessoa com TEA tem déficit significativo na comunicação social e interação social, interesse e comportamentos repetitivos ( Bez apud APA,2012). Desta forma, o processo inicial de trabalho com a pessoa com TEA deve ter como objetivo o estabelecimento de uma comunicação e autonomia.
O trabalho inicial de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) com a pessoa com TEA é através de sim / não e antes / depois, posteriormente se introduz um quadro de rotina mais elaborado e completo, pois o tempo de atenção da pessoa com TEA é mínimo e gradualmente é aumentado através de um trabalho rigoroso de rotina e antecipação do que irá vir após a cada atividade, desta forma inibe-se comportamentos inadequados.
Os déficit na comunicação e no desenvolvimento da linguagem estão presentes no autismo como parte da tríade que caracteriza a síndrome, mas sua intensidade e gravidade variam desde a ausência da fala até a fala hiperformal. WING, 1998)
Para Molini (2001) em seus estudos observou-se que existe a presença da intenção comunicativa, mesmo que essa possa ocorrer de forma alternativa de comunicação, sendo assim propomos neste momento uma atividade simples para alunos com comprometimento grave sem fala.
O pareamento de figuras acontece sempre sendo orientado através do cartão de comunicação da atividade a ser realizada e a atividade que virá após esta, assim que realizada a atividade o aluno colocará o cartão da atividade em uma caixa ou como no exemplo abaixo passando para a faixa das atividades FEITAS.
Conforme cada caso as atividades devem ser realizadas gradativamente e antes que o aluno não apresente mais interesse em permanecer em sala é preciso dar o REFORÇO daquilo que o aluno goste de fazer e ai então voltar para dar continuidade ao trabalho.



Esses são os cartões  de atividades  de antes e depois que serão mostrados  antecipando a atividade favorecendo assim o comportamento adequado.
As atividade acima demonstradas são para autistas que já estão na fase de abstração, pois, nos casos mas graves precisam de objetos concretos.
Os cartões de cima demonstra a atividade que esta sendo realizada e o debaixo a atividade que irá vir, as atividades executadas deverão ficar em uma caixa ou em um quadro de tarefas executadas como na figura abaixo. Quando o quadro clínico do autista for grave o ideal são caixas de atividades a serem realizadas e uma caixa de atividades executadas.



O professor do AEE poderá contribuir executando as mesmas atividades e usando o cartão de antecipação e na interlocução com a família, pois, a maior contribuição do professor do AEE é na intervenção em sala de aula contribuindo com os professores auxiliares, professor regente e equipe da escola orientando quais as estratégias de intervenções e montagem de material. O aluno com TEA necessita esta em sua maioria na convivência com os pares, pois, o maior comprometimento esta na interação social e na comunicação, por isso, o mais adequado é que o atendimento  do AEE ao aluno com TEA aconteça na sala de aula comum.




Referencias
BEZ, M. R Comunicação Alternativa e TEA. In: Curso de Atendimento Educacional Especializado. Disciplina: AEE E TGD. 2014 

BOSA, C. A. Autismo: atuais interpretações para antigas observações. In: Claudio Baptista; Cleonice Bosa. (Org.). Autismo e educação: atuais desafios. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002,v.,p.22-39.
 

BEZ, M. R. As Tecnologias como signos na perspectiva da Teoria Sócio-Histórica. Curso de AEE-UFC.Disciplina: AEE e TGD 2014.

BEZ, M. R. Recursos Tecnológicos de Apoio para TEA. Curso de AEE - UFC. Disciplina: AEE E TGD. 2014.
 

ROPOLI, Edilene Aparecida. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : a escola comum inclusiva / Edilene Aparecida Ropoli ... [et.al.]. - Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial ; [Fortaleza] : Universidade Federal do Ceará, 2010.
 

segunda-feira, 31 de março de 2014

Educação Escolar de Pessoas com Surdez Atendimento Educacional Especializado em Construção

Educação Escolar de Pessoas com Surdez
Atendimento Educacional Especializado em Construção

Neste texto temos como perspectiva a visão do pós-modernismo na reflexão da educação escolar da pessoa com surdez rompendo com os embates entre gestualistas e oralistas, pois, nesta proposta é pensado o sujeito surdo como um ser reflexivo e capaz de desenvolver-se plenamente desde que tenha um trabalho pedagógico adequado. A proposta aqui exposta reflete sobre o fracasso escolar da pessoa com surdez independente dos estudos científicos adotados por oralistas ou gestualista e sim na busca de ações pedagógicas consistentes e produtivas para todos, e neste caso atendendo as necessidades da pessoa com surdez.
Desta forma, abre-se mão do que se constitui a chamada identidade surda, cultura surda, línguas surda e sujeito surdo e o grupo dominante ouvinte. Acreditando que não existe divisão entre pessoas com ou sem deficiência, pois, os seres humanos se igualam na convivência, na experiência, nas relações, enfim, nas interações. Neste momento, pensa-se o sujeito surdo como um ser capaz, de consciência, pensamento e linguagem, tal qual como os ouvintes tendo apenas em sua biologia a perda sensorial auditiva como diferença. Este é o momento em que se vê a necessidade do sujeito surdo com suas capacidades notáveis e dificuldades também de igual forma aos ouvintes e assim rompendo com os embates entre gestualistas e oralistas.
Neste momento em que rompe-se os embates e iniciamos a reflexão de qual é o problema da educação das pessoas com surdez vemos que a problemática não esta no problema da língua em si, más no fracasso escolar no Brasil como um todo, sendo assim, se faz necessário propor ações pedagógicas eficientes, tirando assim do foco a identidade surda e focar na pessoa com surdez (PS) que é um ser biopsicossocial, cognitivo, cultural; e na forma de aquisição e produção de conhecimento para este sujeito. Pensando uma prática pedagógica voltada para as potencialidades das pessoas surdas e dos demais.
Na proposta bilíngue que esta em conformidade ao Decreto 5.626 de 5 de Dezembro de 2005 que determina a formação da pessoa com surdez, em que a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa, esta na modalidade escrita, constituam língua de instrução e que o acesso a língua ocorra de forma simultânea no ambiente escolar, colaborando para todo o processo educativo.
Pensando a respeito da citação acima mencionada, devemos refletir que na proposta bilíngue que não deva existir uma hierarquia entre L1XL2, pois desta forma podemos estar reforçando o bimodalismo e não o bilinguismo, sabendo que a PS tem plena condição social e educacional de desenvolvimento e abrindo mão assim de que a proficiência nas duas línguas possa ser uma ilusão. Desta forma, voltamos a refletir que o fracasso educativo da PS é um problema das práticas pedagógicas e tirar de foco o problema desta ou daquela língua. Para PIERUCCI 1999, as diferenças e limitações devem ser reconhecidas e respeitadas e tirar de foco o fracasso nesta questão por conta da deficiência.
Nesta perspectiva de favorecer o pleno desenvolvimento do sujeito no Brasil existe a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva como marco legal e a proposta do Atendimento Educacional Especializado para as pessoas com surdez, que acontece em três momentos AEE em LIBRAS, AEE de LIBRAS e AEE de Língua Portuguesa. Os Atendimentos do AEE acontecem no contraturno ao da sala de aula comum e em conformidade as necessidades e realidades locais.
Neste momento tivemos como objetivo de demonstrar as possibilidades e potencialidades do sujeito surdo numa perspectiva inclusiva e rompendo com a dicotomia e embates entre gestualistas e oralsitas, que tem prejudicado o pleno desenvolvimento da PS e tendo o AEE, como complementar e suplementar ao processo educativo.


Referências
A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Fasciculo 05: Educação Escolar de Pessoas com Surdez- Atendimento Educacional Especializado em Construção,  UFC-MEC/ 2010, p.46-57.


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Atividade do AEE com DI- Quebra-cabeça Divisão Silábica

  1.             Objetivo:  Desenvolver o reciocínio lógico, atenção e concentração, memória visual.

                   Trabalhar de forma concreta afim de favorecer a aquisição  da escrita.
                   Reconhecimento das letras e silabas .
                   Desenvolver a escrita
    2.  Desenvolvimento da Atividade: Individual ou em grupo

Na atividade individual para alunos que já estão mais avançados no nível da escrita e atividade em grupo para pessoas que estão dando os primeiros passos rumo a escrita, pois, quando a pessoa esta na fase inicial ela precisa ser desafiada e no convívio com os pares aquisição do conhecimento através das trocas favorece de forma extraordinária. Nós professores não somos seres que ensinam, más sim pessoas que mediam o conhecimento ou aquisição deste.
Trabalhei em uma brinquedoteca e vi crianças aprenderem a ler com os companheiros de brincadeira, eu já estava a tempos trabalhando com a criança atividades para a aquisição da leitura e em apenas um jogo um colega consegui atingir no outro o que ele precisava para aprender a ler.
A Atividade individual é indicada quando vamos polir determinadas falhas ou dificuldades, mesmo assim acredito que o melhor é sempre atividade em grupo.

Realização da atividade: As figuras deverão ser colocadas em separadas das letras e os alunos deverão achar os devidos pares e encaixa-las. As regras ficam a critério do professor ou a proposição que façam as mesma conforme cada vez que for realizar esta atividade, pois, uma atividade é possível ser aplicada das mais diferentes formas isto tudo depende do professor e sua criatividade ou da criatividade do grupo, porém sabendo que com crianças para a aquisição do conhecimento se faz necessário ter clareza de regras e objetivo para que as mesmas possam entender onde precisam chegar, mesmo em atividades livres deve-se direcionar para leva-las onde desejamos chegar com as mesmas.





sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Tecnologia assistiva

RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
·         Mesa Adaptada de atividade
 Esta mesa é utilizada pelos alunos com deficiência física (DF) que fazem uso de cadeira de rodas ou não.
A mesa com formato em U favorece o bom posicionamento da pessoa com deficiência física e proporciona regulagem de altura e de inclinação (para atividades no plano inclinado). Esta mesa pode receber adaptações para o uso do computador como acoplar o mouse e/ou acionadores de pressão conforme a necessidade do aluno. Esta mesa versátil também pode se acoplada ao estabilizador com o aluno na posição ortostática.
Esta mesa associada a uma cadeira adequada favorece o posicionamento de 90° de membros superiores e inferiores. O posicionamento adequado é de suma importância para aquisição da aprendizagem. O mobiliário adequado tem como objetivo facilitar o processo ensino aprendizagem, pois uma criança sentada de forma adequada produz melhor e muito mais do que uma em um posicionamento inadequado. O mobiliário adequado favorece tanto a criança como o profissional que atende. O posicionamento correto inibe reflexo e reações (movimentos involuntários), os movimentos corporais são melhorados e com isto dando melhor resultado nas atividades realizadas.

  • Atendimento Educacional Especializado- Deficiência FísicaCarolina R. Schirmer, Nádia Browning,Rita Bersch e Rosângela Machado. MEC, 2007.

    Mesa em MDF com regulagem de altura e inclinação


Mesa em MDF acoplada a cadeira de rodas.
Mesa em MDF utilizada em sala de aula e para alimentação.

sábado, 25 de maio de 2013

Educação Especial

Para iniciarmos um diálogo sobre Educação Especial nos dias atuais devemos iniciar a leitura pelos documentos oficiais como os a baixo citados:

  • A Política Nacional de Educação Especial na 
    Perspectiva da Educação Inclusiva.

" Nesta perspectiva, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial apresenta a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, que acompanha os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos.



Estes documento tem como objetivo nortear o trabalho realizado pela Educação Especial no Brasil, para acessa-lo segue o site e a resolução que estabelece diretrizes para o Atendimento Educacional Especializado (AEE)






  • RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009 (*)

Institui Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica, modalidade Educação
Especial.

O Presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação,
no uso de suas atribuições legais, de conformidade com o disposto na alínea “c” do artigo 9º
da Lei nº 4.024/1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131/1995, bem como no artigo 90, no
§ 1º do artigo 8º e no § 1º do artigo 9º da Lei nº 9.394/1996, considerando a Constituição
Federal de 1988; a Lei nº 10.098/2000; a Lei nº 10.436/2002; a Lei nº 11.494/2007; o Decreto
nº 3.956/2001; o Decreto nº 5.296/2004; o Decreto nº 5.626/2005; o Decreto nº 6.253/2007; o
Decreto nº 6.571/2008; e o Decreto Legislativo nº 186/2008, e com fundamento no Parecer
CNE/CEB nº 13/2009, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da
Educação, publicado no DOU de 24 de setembro de 2009, resolve:

Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas de ensino devem
matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento
Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em
centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno
por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que
eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade
na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com
deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e
pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e
informação, dos transportes e dos demais serviços.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de
ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com
autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da
infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
(*) Resolução CNE/CEB 4/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 2009, Seção 1, p. 17.
Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da
própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não
sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de
Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação
ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.
Art. 6º Em casos de Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar
ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de ensino, a Educação
Especial de forma complementar ou suplementar.
Art. 7º Os alunos com altas habilidades/superdotação terão suas atividades de enriquecimento
curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino regular em interface
com os núcleos de atividades para altas habilidades/superdotação e com as instituições de
ensino superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e
dos esportes.
Art. 8º Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, de acordo com o
Decreto nº 6.571/2008, os alunos matriculados em classe comum de ensino regular público
que tiverem matrícula concomitante no AEE.
Parágrafo único. O financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no
ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano
anterior, sendo contemplada:
a) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais da mesma
escola pública;
b) matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais de outra escola
pública;
c) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituição de Educação Especial pública;
d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional
Especializado de instituições de Educação Especial comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 9º A elaboração e a execução do plano de AEE são de competência dos
professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE, em articulação
com os demais professores do ensino regular, com a participação das famílias e em interface
com os demais serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros necessários ao
atendimento.
Art. 10. O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a
oferta do AEE prevendo na sua organização:
I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos,
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou
de outra escola;
III – cronograma de atendimento aos alunos;
IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos
alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;
V – professores para o exercício da docência do AEE;
VI – outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de
Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de
alimentação, higiene e locomoção;
VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que
maximizem o AEE.
2
Parágrafo único. Os profissionais referidos no inciso VI atuam com os alunos públicoalvo
da Educação Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem necessários.
Art. 11. A proposta de AEE, prevista no projeto pedagógico do centro de Atendimento
Educacional Especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado para essa
finalidade, deve ser aprovada pela respectiva Secretaria de Educação ou órgão equivalente,
contemplando a organização disposta no artigo 10 desta Resolução.
Parágrafo único. Os centros de Atendimento Educacional Especializado devem
cumprir as exigências legais estabelecidas pelo Conselho de Educação do respectivo sistema
de ensino, quanto ao seu credenciamento, autorização de funcionamento e organização, em
consonância com as orientações preconizadas nestas Diretrizes Operacionais.
Art. 12. Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite para
o exercício da docência e formação específica para a Educação Especial.
Art. 13. São atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado:
I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo
da Educação Especial;
II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncionais;
IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da
escola;
V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na
disponibilização de recursos de acessibilidade;
VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade
utilizados pelo aluno;
VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais
dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias
que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
Art. 14. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

CESAR CALLEGARI
3

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf




  • Aqui esta uma sugestão de vídeo que mostra o quanto somos seres adaptáveis e que superamos as nossas próprias expectativas, e principalmente da sociedade que deseja nos moldar desde o processo escolar....







Web 2.0 e Help Desck na Idade Média

Assisti alguns vídeos que me trouxeram algumas reflexões, tanto, o uso da tecnologia como recurso de aprendizagem, como a dificuldade que a mesma tem trazido com seu rápido avanço...

Os vídeos que assiste achei bastante interessante, e principalmente o Help desk na Idade média, pois, me identifiquei com o mesmo, devido as dificuldades que tenho com a tecnologia. Sei da importância que a tecnologia e as redes sociais trazem para a sociedade, porém, ainda enfrentamos dificuldades com a mão de obra especializada e a rapidez dos avanços dos equipamentos e recursos. 
As ferramentas disponibilizadas pelos mais diferentes sites, homepages, programas, dentre outros trás ao usuário uma necessidade de exploração muitas vezes diária até que o mesmo possa estar usá-la eximiamente. 
Quando vamos para os equipamentos de informática contamos com um avanço muito grande e dai a falta de mão de obra especializada e as dificuldades do uso do recurso que veio para somar e muitas vezes e tem causado estranheza ao usuário. 
A tecnologia tem contribuído muito com a aquisição do conhecimento, temos sido agraciado com uma grande quantidade de informação através de bancos de dados de cunho cientifico.



Os vídeos que falam sobre avanços tecnológicos, a importância da tecnologia o uso da tecnologia no aprendizado são os abaixo relacionados:


  1. Help Desk na Idade Média-  http://www.youtube.com/watch?v=IJq-x2Vrv8c
  2. Web 2.0 - http://www.youtube.com/watch?v=X4n90pO-kRk
  3. Rafinha 2.0 - http://www.youtube.com/watch?v=UI2m5knVrvg&eurl=http%3A%2F%2Ftdeduc%2Ezip%2Enet%2F
  4. Did You Know 2.0 - http://www.youtube.com/watch?v=I47Hcc7HHOM
  5. Shift Happens - http://www.youtube.com/watch?v=fhnWKg9B2-8



  • ACREDITO QUE ESTA IMAGEM EXEMPLIFICA A IMERSÃO SOCIAL NA TECNOLOGIA